Alguns dos sentimentos envolvendo determinadas questões humanas, continuarão a se imiscuir por frestas invisíveis e a cutucar nossa alma, mesmo que já tenhamos aprendido (racionalmente) a seu respeito.
Sem sombra de dúvidas, a dificuldade de "soltar", o que quer que seja em diferentes momentos de nossa vida, se enquadra firmemente neste rol de desafios e aprendizados.
Certamente, todos nós conhecemos uma ou mais pessoas que classificaríamos como boas nesse quesito, algumas diríamos que são realmente especialistas, quase que totalmente desapegadas. Porém, mesmo a breve existência dos humanos na Terra, sua curta vida, tem-se mostrado longa o suficiente para que um desejo indizível de que instantes, coisas ou pessoas permaneçam para sempre, toque a maioria dos seres, mesmo que por uma única vez, levando-os muitas vezes, a desabarem, sofrendo grandemente por esse engano.
Sobre isso, gostaria de apontar na seguinte direção:
Jamais segure algo que seja difícil demais (para você) de soltar, em verdade, diria para não segurar nada, siga sua vida a partir de sua essência.
Tenha cuidado com coisas que sua mão aperta demasiadamente forte e que, mesmo sabendo que devem partir, para o bem tanto delas quanto o seu, relutam bravamente em abrir-se.
Como dizia o mestre Osho, o amor não está na posse mas sim na apreciação.
Trabalha para ignorar qualquer possível afã que sua mente lhe convide a sentir, só existem ilusões nesse reino.
Pense nisso!
