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Trocando ideias - Eldy Batista

Diálogos, Mensagens e Reflexões

Ficção científica

   Primeiramente, gostaria de dizer que a conotação que costuma ser atribuída ao termo FICÇÃO CIENTÍFICA não faz jus ao que ele realmente representa. Não se trata de histórias infundadas, decorrência da imaginação fértil de pessoas desocupadas ou algo do tipo como costumam pensar alguns desavisados de plantão.
   Em nosso mundo são feitas diversas distinções radicais, criando dualidades inexistentes que só geram desinformação e que costumam ser postuladas e seguidas de forma quase messiânica.
    Uma delas é sobre o que vem a ser "ficção" e o que vem a ser "realidade", isso não passa (em grande parte dos casos) de uma ilusão. 
   O colapso da função de onda feito pelo físico Erwin Schrodinger mostra que nada existe a não ser em possibilidade, na verdade TUDO PODE VIR A EXISTIR se uma mente escolhe algo (imaginando isso), liberdade total para total criatividade no universo, pensou criou, o que se for capaz de imaginar e sentir. Ponto, é assim que o universo funciona.
   Como se pode olhar para algo que é visto num filme ou série de "ficção científica" e entender que não é possível, que trata-se de fantasia? 
   Quando vejo pessoas muito jovens até, rindo como imbecis; incapazes de demonstrar algum interesse ou curiosidade pelos temas apresentados; ou mesmo dizendo frases absurdamente cretinas e desprovidas de imaginação do tipo: "isso é uma grande mentira, é impossível fazer aquilo...", ao assistirem a obras de ficção científica que nos trazem situações que se encontram além do paradigma vigente e politicamente aceitável no qual vivemos, sinto uma profunda tristeza.
   Imagino que possa parecer rude de minha parte, mas não vejo essas pessoas muito distantes de alguns de nossos antepassados retratados em desenhos animados como seres que conquistavam suas fêmeas batendo em suas cabeças com um tacape e as arrastando pelos cabelos para alguma caverna escura, o que me causa um certo horror, diga-se de passagem.
   Pois bem entre inúmeros visionários do gênero, Gene Roddemberry, escreveu (pode ser que tenha sido uma transcrição também, quem sabe) para nós a realidade de Jornada nas estrelas, que conta a história de uma nave tripulada por humanos e um ou outro membro de alguma outra raça amiga, que viaja através do espaço propiciando aos seus integrantes, inúmeros conhecimentos e experiências acerca do que encontram pelo universo. 
   Nela, que teve seu primeiro episódio exibido em 8 de setembro de 1966, existia, entre muitas outras coisas que guardarei para outro momento, um comunicador que funcionava sem a existência de fios e que era usado para que a tripulação, quando estivesse em um planeta pudesse conversar com os integrantes que permaneciam na nave ou em qualquer outro lugar a uma considerável distância dos mesmos.
    Faço questão aqui de enfatizar ao leitor que em 1966 seria completamente absurdo se uma pessoa dissesse para outra que tal aparelho poderia vir a existir algum dia, (mesmo que já houvessem algumas empresas ensaiando algo do tipo) e muitíssimo provavelmente, alguém que o fizesse seria tido como um lunático, digno de uma boa dose de imaginação alucinativa. 
   Só que algum tempo depois, uma empresa criou aquilo que se convencionou chamar de celular, que torna capaz a comunicação a distância e sem o uso de fios e dos quais, praticamente toda a população de humanos do planeta se utiliza hoje, mesmo que nem ao menos imaginem (da mesma forma que também não sabem como a lâmpada de seu quarto acende) como funciona este "mágico aparelhinho".
   Isso aconteceu porque algum "cientista maluco" como costumam ser chamadas as pessoas que gastaram suas vidas criando todas as mordomias a que temos acesso hoje em dia, não encarou essa ideia como ficção mas sim como UMA ANTECIPAÇÃO DA REALIDADE, que é a forma como a maior parte daquilo que convencionou-se chamar de ficção científica realmente deveria ser encarada, e manifestou na nossa realidade algo revolucionário, fruto de uma mente extremamente intuitiva e capaz.
   Quando eu era criança entendia e sentia fortemente em meu coração que aquilo que as pessoas chamavam de realidade, era na verdade uma grande mentira e que aquelas coisas que as faziam olhar pra mim e dizer que eu era maluco demais, eram, de alguma forma, a verdade que eu não tinha como lhes mostrar.
   Hoje sinto um grande alívio por ser capaz de compreender um pouco mais sobre o funcionamento das coisas, da forma como me via a um tempo atrás e dos motivos de meus anseios e inquietações.
   Creio que uma das angústias que me assolava durante a infância e até mesmo a adolescência, era o fato de me sentir ameaçado de cair no abismo de cegueira e alienação que vejo claramente hoje, e que exerceu enorme pressão sobre mim (assim como creio que exerça sobre quase todos os humanos) para que esqueçam dos sonhos e peculiaridades de sua essência e se tornem apenas mais uma bateria de um infinito e frio sistema de alienação vigente em nosso querido planeta azul hoje.

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SobreMim

Ola! Sou Eldy de Oliveira Batista, professor de língua portuguesa, educação física, Kung Fu Wushu do qual também sou atleta, massoterapeuta com formação em medicina chinesa, escritor e pesquisador de todo tipo de conhecimento, como física, psicologia, filosofia entre outras que possam contribuir para minha compreensão da metafísica universal, evolução própria e de todos os demais seres!

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2 comentários:

  1. Parabéns Eldy! Gostei bastante. Também sou fã de Star Trek e porisso fui fazer faculdade de Física...quem sabe o teletransporte será o próximo aparelho a se materializar nessa realidade. abraço.

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  2. Brigadão. Confesso que pensei no teletransporte e em mais um monte de coisas mas fica pra outra postagem, a ideia era que as pessoas direcionassem exatamente para isso, isso já foi até feito em laboratórios terrestres e as pessoas ainda acham que é algo impossível, até o dia em que sai na TV e todos passam a usar, aí fica tudo bem e normal rsrs, abraço!

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