Existe hoje, um grande número de trabalhos
voltados para evolução, expansão da consciência, prosperidade, saúde, espírito... Porém, em praticamente todas as propostas e frentes de atuação o foco único e
central é o ser humano e suas necessidades (básicas ou não tão básicas assim). Isto é importantíssimo e entendo que não
poderia ser diferente no atual momento que a humanidade atravessa, (até mesmo
porque é ela mesma que gerencia as coisas por aqui) no entanto, o que proponho nesse texto é um
salto consciencional, uma nova e mais abrangente forma de olhar para a situação
planetária na qual vivemos. Todos os seres sentem uma profunda atração e
interesse por aqueles de sua espécie, e conosco não é diferente, cito aqui um exemplo que utilizei em
outras explanações, se você vive com um gato de estimação por exemplo, haverá
grandes chances de ele ser carinhoso com você e com outras pessoas que
porventura frequentem a sua casa, mas se um outro felino aparecer em "seu
território", a reação será diferente, seu ego despertará de vários
sentidos e muito provavelmente, se insurgirá contra o outro gato (o que vale para diferentes tipos de interesses em outros gatos). Peço que se utilizem deste breve e simples
exemplo para pensarem por um instante no quesito humanidade no planeta Terra
hoje. Se tornou natural para a maioria arrasadora
dos humanos, se verem como os únicos no universo a possuírem o dom da
"inteligência", e como os donos do mundo, tratarem todas as outras
emanações da Natureza/Todo, como inferiores, insignificantes ou mesmo lixo, desprovidos de direitos e interesses próprios. É preciso que haja uma profunda e radical mudança
neste paradigma, ela precisa ser gigantesca, a ponto dos humanos compreenderem
verdadeiramente que não se trata da evolução apenas deles na Terra, o que
acontece aqui é a evolução de uma miríade de consciências, experienciando e
utilizando-se de um lugar, (planeta em comum) que por sua vez também é vivo e
também evolui continuamente. As inúmeras formas de expressão da
consciência em nosso mundo estão juntas em um mesmo momento, dividindo a mesma
casa e mãe, e definitivamente NÃO HÁ uma diferença tão bsurda como foi
instaurado na mente dos humanos, trata-se mais de irmãos mais novos e
mais velhos crescendo juntos. Todos os seres, nos reinos animal, vegetal e
onde mais a vida permeie, são em verdade uma única consciência cujas centelhas divinas se
encontram em momentos distintos da evolução, necessitando para tal, vivenciarem
experiências diferentes, em corpos e situações que são mais interessantes pra isso. Aqueles que não se encontram no estágio
humano por aqui são, antes de mais nada, o "ontem da humanidade", somos um
futuro no qual devem se espelhar, inspirar e com os quais aprender, e não temer,
da mesma forma que acontece conosco em relação a seres mais avançados em
consciência. Os seres e suas relações com a vida se dão
num âmbito que vai muito além das formas físicas que assumem num determinado
momento. Em um filme que considero esplêndido de
inúmeras formas, A ÁRVORE DA VIDA, que conta com os atores Brad Pitt e Sean
Penn e é escrito e dirigido pelo espetacular Terrence Malick, creio que duas questões se destacam de uma forma mais intensa. Uma delas é a busca pelo sagrado em meio às
limitações ideológicas criadas pelos homens versus
o contato direto com o divino. A segunda, nos brinda com os embates, elos,
experiências e resgates vividos entre uma mãe, pai e filhos, que em meio a uma
dança através do tempo e do espaço, desfraldam uma luta catártica para encontrarem o amor, Deus e a si mesmos. É numa destas "viagens" do filme,
que nos deparamos com uma versão abreviada da expansão e evolução do cosmos, do
planeta Terra e dos seres vivos e que caminha para uma cena que me tocou
profundamente e a qual sou profunda e eternamente grato. Nela, um pequeno dinossauro agoniza em um
escasso riacho e é avistado por outro, perceptivelmente à caça de uma presa
fácil pois aparentava estar faminto, este então se aproxima rapidamente e pisa na cabeça do pequeno ser que
se encontra caído e indefeso, mas após olhar mais atentamente para ele, retira
o pé de sua cabeça e quando o apóia novamente nela, isso é feito com mais
delicadeza, quase como um carinho. A percepção e o amor advindos da compreensão
plena de que nossos elos vão muito além da forma humana ou mesmo desta vida, são
indizíveis e não me atreverei a tentar fazê-lo por aqui. Mas me permito concluir esse breve diálogo com um enfático apontamento no sentido de que o ser humano não se encontra só, nem no universo e muito menos no planeta em que vive, sendo uma parte indelével da
Natureza/Todo, transcendente e imanente ao mesmo tempo.
Existe hoje, um grande número de trabalhos
voltados para evolução, expansão da consciência, prosperidade, saúde, espírito etc,
porém, em praticamente todas as propostas e frentes de atuação o foco único e
central é o ser humano e suas necessidades (básicas ou não tão básicas assim). Isto é importantíssimo e entendo que não
poderia ser diferente no atual momento que a humanidade atravessa, (até mesmo
porque é ela que gere as coisas por aqui) no entanto, o que proponho aqui é um
salto consciencional, uma nova e mais abrangente forma de olhar para a situação
planetária na qual vivemos. Todos os seres sentem uma profunda atração e
interesse por aqueles de sua espécie, e conosco não é diferente, cito aqui o exemplo que utilizei em
outras explanações, se você vive com um gato de estimação por exemplo, haverá
grandes chances de ele ser carinhoso com você e com outras pessoas que
porventura frequentem a sua casa, mas se um outro felino aparecer em "seu
território", a reação será diferente, seu ego despertará de vários
sentidos e muito provavelmente, se insurgirá contra o outro gato. Peço que se utilizem deste breve e simples
exemplo para pensarem por um instante no quesito humanidade no planeta Terra
hoje. Se tornou natural para a maioria arrasadora
dos humanos, se verem como os únicos no universo a possuírem o dom da
"inteligência", e como os donos do mundo, tratando a todas as outras
emanações da Natureza/Todo, como inferiores, insignificantes ou mesmo lixo, desprovidos de direitos e interesses próprios. É preciso que haja uma profunda e radical mudança
neste paradigma, ela precisa ser gigantesca, a ponto dos humanos compreenderem
verdadeiramente que não se trata da evolução apenas deles na Terra, o que
acontece aqui é a evolução de uma miríade de consciências, experienciando e
utilizando-se de um lugar, um planeta em comum, que por sua vez também é vivo e
também evolui. As inúmeras formas de expressão da
consciência em nosso mundo estão juntas em um mesmo momento, dividindo a mesma
casa e mãe e, definitivamente NÃO HÁ uma diferença tão bsurda como foi
instaurado na mente dos humanos por aqui, trata-se mais de irmãos mais novos e
mais velhos crescendo juntos. Todos os seres, nos reinos animal, vegetal e
onde mais a vida permeie, são uma única consciência cujas centelhas divinas se
encontram em momentos distintos da evolução, necessitando para tal, vivenciarem
experiências diferentes, em corpos e situações que são mais interessantes pra isso. Aqueles que não se encontram no estágio
humano por aqui são, antes de mais nada, o "ontem da humanidade", somos um
futuro no qual devem se espelhar, inspirar e com os quais aprender, e não temer,
da mesma forma que acontece conosco em relação a seres mais avançados em
consciência. Os seres e suas relações com a vida se dão
num âmbito que vai muito além das formas físicas que assumem num determinado
momento. Em um filme que considero explêndido de
inúmeras formas, A árvore da vida, que conta com os atores Brad Pitt e Sean
Penn e é escrito e dirigido pelo espetacular Terrence Malick, creio que duas questões se destacam de uma forma mais intensa. Uma delas é a busca pelo sagrado em meio às
limitações ideológicas criadas pelos homens versus
o contato direto com o divino. A segunda, nos brinda com os embates, elos,
experiências e resgates vividos entre uma mãe, pai e filhos, que em meio a uma
dança através do tempo e do espaço, desfraldam uma luta catártica para encontrarem o amor, Deus e a si mesmos. É numa destas "viagens" do filme,
que nos deparamos com uma versão abreviada da expansão e evolução do cosmos, do
planeta Terra e dos seres vivos e que caminha para uma cena que me tocou
profundamente e a qual sou profunda e eternamente grato. Nela, um pequeno dinossauro agoniza em um
escasso riacho e é avistado por outro, perceptivelmente à caça de uma presa
fácil, este então se aproxima rapidamente e pisa na cabeça do pequeno ser que
se encontra caído e indefeso, mas após olhar mais atentamente para ele, retira
o pé de sua cabeça e quando o apóia novamente nela, isso é feito com mais
delicadeza, quase como um carinho. A percepção e o amor advindos da compreensão
plena de que nossos elos vão muito além da forma humana ou mesmo desta vida, são
indizíveis e não me atreverei a tentar fazê-lo por aqui. Mas me permito concluir esse artigo com a
enfática afirmação de que a ideia aqui é a de contribuir para que o ser humano
desperte e vá muito além de si mesmo, sendo uma parte indelével da
Natureza/Todo, que é, antes de mais nada, absolutamente tudo aquilo que
existiu, existirá e existe.