Existem basicamente dois tipos de ignorância na experiência humana. A primeira é fruto natural de não saber algo (o que gera sofrimentos horríveis, na dúvida sugiro que olhe um instante para os animais e humanos desprovidos de algum poder). A segunda se origina de conhecer e querer ignorar algo, forçando um estado de esquizofrenia (o que gera muito mais sofrimento ainda). Praticamente todas as pessoas quando expandem um pouquinho suas consciências, seja em um ou outro momento, irão de deparar com um sentimento de fuga de algo maior ou mais complexo da forma que julgavam anteriormente. Isso acontece porque a mente se ampliou apenas um pouquinho (o suficiente para vislumbrar algo até então oculto pra si) mas ainda não o suficiente para abarcar todo o fato ou objeto de sua atenção. Sendo assim, um desejo, muitas vezes inconsciente, de voltar para a suposta zona de conforto na qual sua mente repousava anteriormente se faz presente, acompanhada de um sentimento de medo. É como se uma parte de nós achasse que está protegida pela pela ignorância de algo refugiando-se na ilusão de não saber. Não queira "pagar pra ver" pois como diria uma canção: "A primeira vez pode ser a última chance". Compreender este simples fato, de que a ignorância NÃO é uma benção e não nos trará benefício algum, apenas tristeza e sofrimento, e focando no crescimento pessoal,
transformará radicalmente sua experiência e qualidade de vida, significando um divisor de águas em seu caminho evolutivo. Pense nisso!
Quando alguém contrata um serviço ou adquire um produto, o que essa pessoa mais espera é que este produto ou serviço lhe atenda bem, entregando uma experiência e resultados satisfatórios. Em minha experiência como terapeuta no entanto, e por mais irônico que isso possa parecer, meu maior desafio é entregar resultados rápidos e eficientes para o meu cliente. Quando adquirimos um novo aparelho celular por exemplo, não existe dificuldade alguma em querermos que ele funcione maravilhosamente bem, seus aplicativos, sincronização com o wi-fi, conectividade etc. Quando isso acontece (e na maioria das vezes acontece) não existe desconforto algum além do trabalho inicial de instalação e configuração do mesmo, porém, quando se trata de nós mesmos, quando a necessidade e busca por resultados diz respeito a qualificação e crescimento pessoais a história costuma ser outra, mesmo que a maioria das pessoas diga o contrário quando indagada a esse respeito. Se perguntarmos a alguém algo do tipo: Você quer evoluir, soltar crenças limitantes e alçar novos degraus em sua vida financeira e saúde? Por exemplo, a resposta quase sempre será um enfático "Sim". Porém na prática isso se apresenta raríssimas vezes pois existe aí um fator determinante a ser levado em consideração que é o ego da pessoa. É preciso entender uma coisa fundamental, um dos desejos básicos do ego de qualquer ser, ele quer CONFORTO e em um processo terapêutico não existe espaço para esse tipo de sentimento. Ninguém encontrará facilidade quando passou anos como obeso/a e decide mudar seus hábitos alimentares e praticar atividades físicas, será certamente, uma tortura no início, será preciso vencer a preguiça, dores físicas, autossabotagens, zona de conforto etc etc. Quando levamos esse desafio para um trabalho terapêutico sério, que dará resultados inevitavelmente, isso é exponenciado grandemente e os desafios são maiores. Por isso que, popularmente dizemos que "quando se toca na ferida" a pessoa vai embora.
É preciso ser muito forte, corajoso e persistente para prosseguir quando o ego leva um "tapa na cara" mas é também a única forma de obter resultados. Uma mudança de perspectiva que fará toda a diferença nesse caso é a pessoa compreender e aceitar que a DERROTA É UMA VITÓRIA nesses casos
. Precisamos ser gratos aos golpes e prensas que a vida nos dá para que cresçamos. É como um atleta, se um especialista no esporte que pratica lhe diz que está muito ruim e precisa treinar isso e aquilo para melhorar e ele coloca seu ego em primeiro lugar, o único prejudicado será ele mesmo, é ele quem será vencido quando o campeonato chegar. É preciso entender que é você com o universo, sempre foi e sempre vai ser e que o desconforto, o medo e a vaidade, são seus melhores termômetros no caminho de evolução em todos os sentidos. Pense nisso!
Quando olhamos para as leis universais, é inquestionável o fato de que o fazemos de acordo com nossa capacidade de interpretação atual, as coisas apenas são o que são pela forma com a qual somos capazes de enxergá-las. Isto, inexoravelmente se aplica a tudo, é a capacidade de uma determinada consciência de abarcar este ou aquele conjunto de dados informativos que os qualifica como tal. Uma vez que compreendamos esta máxima, não é preciso ser nenhum grande gênio para compreender que a forma como os humanos tem olhado para tudo aquilo que lhes é possível lançar um olhar (o que se encontra dentro e fora de si) tem sido consideravelmente míope ao passar dos séculos, ou, em outras palavras, desde que o mundo é mundo. Um dos aspectos que precisam ser urgentemente revistos, é a ideia simplista e imutável de um bem e mal absolutos, e de que o universo (Deus) evolui a partir do ponto de vista humano, a constante e tão arraigada visão antropomórfica do criador, o que, sejamos sinceros, seria impossível de ser diferente para uma espécie tão primitiva, que ainda engatinha no sentido de compreender as leis universais que regem a existência. Fica mais fácil se colocarmos atenção num pequeno e simples exemplo: Quando estamos sobre uma superfície específica (um planeta como a Terra por exemplo) enxergamos a gravidade como uma força capaz de atrair (puxar) as coisas para baixo e isso nos parece uma regra básica de como as coisas funcionam, o que é, sem dúvida alguma, um fato em nossa experiência cotidiana. Porém, uma vez que estejamos (hipoteticamente falando é claro) a deriva no espaço, veremos que este não possui lado, não há direita ou esquerda ou mesmo "para cima ou para baixo", a perspectiva muda radicalmente acerca de toda a existência uma vez que esse fato realmente seja uma realidade pra nós. Numa situação dessas, veremos que a gravidade é uma força que atua no universo a partir de corpos com massa, quanto maior a massa, maior sua força e capacidade para atrair outros corpos. Lançando um olhar com um viés filosófico para essa questão e fazendo uma analogia com como as coisas costumam funcionar na nossa vida prática, o bem e o mal (de certa forma é claro) são coisas relativas. Se a dúvida ou um forte ímpeto de se opor a esse fato por acaso lhe vier a mente ao ler estas sentenças, sugiro que observe por um instante o planeta Terra, o qual funciona como um inferno hediondo para um sem número de seres. Os animais aprisionados, usados como escravos, experiência de laboratório, as guerras humanas, doenças, conflitos, ignorância etc, os seres envolvidos nessas situações continuarão a sofrer infinitamente (ou até o fim de suas vidas, na maioria arrasadora dos casos) e nenhuma força fará nada para intervir (como nunca houve uma intervenção direta a fim de parar a miríade de guerras que a humanidade trava desde seus primórdios). Simplesmente não há certo ou errado absoluto do ponto de vista prático da coisa. Embora alguém possa ter chegado à compreensão de que o amor é a base universal e sua essência primordial, a menos que consiga sintonizar com esse amor, (e em alguns casos específicos, justamente por estar nesse nível) estará em sérios apuros ou correndo grave perigo de ser arrastado pelas ondas turbulentas do caos. Concluindo a ideia, estamos em um universo aberto, e a menos que os seres tenham capacidade, vontade e "gravidade" suficientes para atraírem o bem, a felicidade e quaisquer outros méritos ou virtudes aos quais aspirem, certamente serão engolidos pelo lado negro da força como diríamos em Star Wars e cabe a cada um, compreender a natureza do Todo e ser capaz de sintonizar com o que podemos chamar de bem, tendo como único e absoluto juiz, as leis universais de causa e efeito e o bom e velho eletromagnetismo, os quais garantem, sem sobra de dúvidas, que o que vai volta. Pense nisso!
É natural que vejamos as situações, pessoas, condições e realidades com as quais convivemos como formas naturais de ser (e é claro que elas o são), porém é preciso compreender que isso acontece por dois motivos básicos: 1° Estamos em um planeta de expiação, algo que costumo carinhosamente chamar de "filial do inferno" mesmo que não o seja para mim ou para você. Aqui temos uma miscelânea de seres com graus de consciência e intenções diferentes interagindo de forma frenética e ininterrupta, o que gera uma miríade de realidades diferentes. Um grande número desses seres opta por vibrar em frequências que podemos chamar de baixas e muitos outros acabam sendo arrastados para sofrimentos advindos da ignorância e decisões alheias. A junção desses fatores aumenta muito a ocorrência de situações negativas no planeta e isso faz com que sejam elementos palpáveis com os quais precisamos lidar e que nos influenciam em maior ou menor grau ao longo da vida e tornando-se fatos NORMAIS, apesar de não serem NATURAIS; 2° Devido ao condicionamento dos seres e a forma como as leis universais se dão, nós experienciamos as coisas nas quais estamos viciados, atraímos mais daquilo no que colocamos atenção. Fazendo menção a um exemplo que gosto bastante: "se eu lhe digo para não pensar em maça, não tem jeito, o pensamento/imagem da fruta já lhe vieram à mente". Isso se deve ao fato do cérebro/mente humana não reconhecer a palavra NÃO como verdadeira, a onda padrão emanada nesse caso é então, apenas a maça (que passa a ser atraída aqui). Esse exemplo pode ser utilizado para qualquer outra coisa que possa imaginar sendo emitida e atraída por ressonância. Diante dessas realidades e sem ter a devida compreensão acerca de como se sentir de uma forma "satisfatória" diante da vida, grande parte das pessoas encara as situações com as quais se deparam como inevitáveis, naturais e mesmo insolúveis. Porém é imprescindível que se compreenda que não podemos nos apegar totalmente a UMA REALIDADE FÍSICA QUE É, ANTES DE MAIS NADA, FRUTO DE PROCESSOS DA CONSCIÊNCIA, e que tudo no universo é mutável, ao mesmo tempo em que entendamos também que, como dizia Buda, "O sofrimento é inerente à vida", o que muda é a forma como escolhemos e somos capazes de encarar essas questões em nosso íntimo, transformando os infortúnios em crescimento e aprendizado ou em mais dor, paralisando muitas vezes o processo. Isso pode nos levar a pensar que viver bem é realmente uma arte dominada por poucos. Dessa forma o principal (e algumas vezes o único) trabalho a ser feito é o de elevar a própria frequência para que sintonizemos com realidades de amor, saúde, felicidade e sabedoria, gerando assim ondas que irão reverberar pelo mundo, atraindo seus semelhantes para nossa própria realidade. A ação direcionada de forma sincera e persistente neste sentido com toda certeza reserva um conjunto de desafios gigantescos e de mudanças necessárias, porém é a única realidade que lhe permitirá trilhar o caminho de uma existência feliz e verdadeira em sintonia com sua essência e não com as ilusões do ego. Pense nisso!